Toda empresa precisa saber quanto vale e, evidentemente, qual é o custo de um funcionário. Você já parou para pensar no total que a sua empresa paga, de fato, pela presença de cada colaborador? Sim, existe um custo extra que vai além do salário pago no fim do mês.
Como só é possível monitorar aquilo que se conhece, o desconhecimento desse tipo de gasto compromete a gestão do negócio. Mas, então, o que fazer?
Caso você não faça a menor ideia do custo real gerado pelos seus funcionários, continue a leitura para conhecer os fatores responsáveis por ele e aprender a calculá-lo definitivamente! E que tal ganhar uma planilha que automatize esse processo antes mesmo de começar a aprender? Clique no banner abaixo e confira o material!
O que contribui para o custo de um funcionário?
Segundo um ditado que se tornou popular entre os administradores de empresas, o custo de um colaborador equivaleria ao total de duas vezes o seu salário. Embora o custo total não chegue a tanto, o fato é que o exagero tem sua dose de realidade.
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Enquanto alguns estudos apontam para um custo equivalente ao triplo do salário, outros defendem que o valor corresponderia a 1,7 do mesmo montante.
Seja como for, os custos tendem a ser mais altos de acordo com os seguintes fatores:
- realização de treinamentos, a fim de tornar o profissional apto a converter suas tarefas em resultados significativos para o negócio;
- tempo de permanência na empresa — o custo tende a diminuir à medida que o funcionário ganha mais tempo de empresa.
Como calcular o custo de um funcionário?
Para calcular esse tipo de custo, é necessário saber exatamente quais são os encargos atrelados ao salário de cada funcionário. Tais encargos e respectivas alíquotas variam conforme o modelo tributário da empresa. Observe!
Cálculo do custo com base no Simples Nacional
No que se refere ao modelo do Simples Nacional, é importante notar a oscilação das alíquotas decorrente da especificidade do nicho de atuação da empresa.
Imagine que um determinado funcionário recebe um salário de R$ 2 mil. Nessa situação hipotética, as alíquotas e encargos serão os seguintes:
- FGTS (mensal) — R$ 160,00, com base em uma alíquota de 8%;
- FGTS (anual, considerando um 1/3 de férias e 13º salário) — R$ 2.114,13, com base em uma alíquota de 8%;
- 1/3 sobre férias — R$ 606,67;
- 13º salário — R$ 1.820,00 mil;
- INSS (mensal) — R$ 180,00, com base em uma alíquota de 8%;
- Vale transporte (mensal) — R$ 120,00, com base em uma alíquota de 6%.
- Há ainda o gasto da provisão mensal. Nesse caso, primeiramente basta somar o 1/3 sobre as férias com o 13º salário mais 8% de FGTS sobre essa soma. Por fim, o total deve ser dividido por 12. Ao considerar o exemplo, a provisão mensal seria de R$ 218,40.
Desse modo, o custo total do funcionário seria de R$ 2.378,40. Vale ainda frisar que a empresa do exemplo está inserida nos três primeiros anexos da tributação do Simples Nacional.
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Cálculo do custo com base no Lucro Real ou Presumido
Já as empresas que utilizem o Lucro Real ou Presumido podem seguir as alíquotas aplicadas àquelas organizações enquadradas no anexo IV do Simples Nacional. No entanto, há o acréscimo da chamada alíquota de terceiros, além de alguns encargos desconsiderados para as empresas de pequeno porte. Lembre-se que as empresas desses dois regimes tributários são aquelas que faturam mais de 3,6 milhões por ano.
Como controlar o custo dos funcionários?
Para controlar o custo gerado pelos colaboradores, algumas medidas simples são bem eficazes. Uma delas consiste em evitar, ao máximo, os gastos relacionados com as horas extras.
Outra ação bem-vinda é a contratação de funcionários mais experientes e que, portanto, podem agregar valor à empresa em um período relativamente curto. Lembre-se que funcionários acima da média produzem muito mais.
Os valores atrelados ao custo de um funcionário não deixam dúvida: o gasto é consideravelmente elevado. Diante disso, é preciso adotar um conjunto de medidas efetivas, a fim de preservar a saúde financeira do negócio.
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